A história do Biquíni

13 Fev

Gente, neste calor que está fazendo eu só consigo pensar em água, e vocês?
E tem coisa melhor nesse calorão do que passar o dia de biquíni na praia ou na piscina? E neste País tropical, com tantos modelos, tantas cores e modelagens o biquíni é uma peça democrática, veste todo tipo de corpo. Esses dias vi uma foto de algumas atrizes gordinhas que posaram de biquíni em defesa das “mulheres reais” e achei isso o máximo, aqui no site acreditamos demais na beleza real e sem photoshop como a Fernanda comentou no post desta semana, e este tipo de “protesto” vai muito de encontro com o nosso pensamento, e o que é mais legal! Quem sabe seja um incentivo para marcas de biquíni ,que são tão bacanas aqui no Brasil, fazerem mais modelos desta peça em tamanhos grandes, que sejam bonitos e joviais. A diversidade que faz do nosso povo tão lindo, concordam?

O Biquini foi criado na década de 40 e sua “invenção” é disputada por dois estilistas: Jacques Heim e Louis Réard, o primeiro inventou o menor maiô do mundo que se chamava “atome” e quase que na sequência Louis apareceu com o Biquini em duas peças propriamente dito, deu o nome em homenagem ao atol de BIKINI no pacífico, onde a bomba atômica foi lançada experimentalmente, e a sua criação veio a calhar com o nome pois foi uma bomba na moda mesmo, o mais difícil da época foi achar uma modelo que topasse fotografar com as ínfimas peças até que a stripper Michelini Bernardini fez as fotos e foi um alvoroço, muitas críticas surgiram e muitos países proibiram seu uso nas praias ( e olha que perto dos modelos de hoje, ela era enorme)

Michelini Bernardini, a primeira modelo a posar com um biquini.

A redenção dos biquínis aconteceu na década de 50, quando corajosas atrizes como Brigitte Bardot e Ava Gardner apareceram nas telonas usando as duas peças, nesta mesma época as vedetes aqui do Brasil adotaram as duas peças e começaram a desfilar com elas pelas praias do Rio de Janeiro, daí foi um pulo para as brasileiras adotarem o estilo e o Brasil se tornar a maior referência de moda praia do mundo em especial o Rio.

Cariocas nos anos 50

Os biquinis foram diminuindo e mostrando mais e mais o corpo e o umbigo das mulheres, e outra vez o cinema foi responsável por apresentar ao mundo essa evolução, quem não já viu a foto da Bond Girl Ursula Andress no filme 007 contra o satânico Dr.No, em que ela sai do mar de biquíni? O modelo já mostrava o umbigo e tinha cavas maiores na década de 60.

A “Bond Girl” Ursula Andress

Daí para frente o biquíni foi só se aprimorando ou diminuindo se preferirem, nos anos 70 a parte de baixo virou a famosa tanga, em geral lisa e com a parte de cima estampada em motivos psicodélicos, nos anos 80 surgiu então os ousado asa-delta e fio-dental e foi o início do famoso modelo cortininha, nos anos 90 apareceram os adereços para enfeitar as peças, como metais e bordados e a partir dos anos 2000 o que vemos por aí é um mix de tendências, desde modelos retrôs com parte de baixo altas até os tomara que caia com bojos e estampas tropicais.

Biquíni modelo “Asa Delta”

Aqui no Brasil as grifes de praia estão sempre na dianteira do assunto, lançando moda e tendências, sejam elas em biquínis ou acessórios para praia como cangas, lenços e saídas, somos sempre referência, e isto é muito legal. Também com 7 mil km de praias e este calor de arrasar, não tem como as mulheres quererem outra coisa no verão que não seja biquíni, não é mesmo? Marcas como Água de Coco, Salinas e Rosa Chá são sempre desfiles esperados na Fashion Rio,pois suas tendências viram referência no mundo inteiro quando se fala em moda praia.

Desfile Salinas

E na praia vale muito a pena também investir em acessórios, peças coloridas e de materiais que podem ser molhados como miçangas tem tudo a ver com o verão e deixam os biquínis ainda mais bonitos. Vale o investimento!!